A cada dia acontecem novos fatos de relevância local, nacional, mundial. Não deixe passar acontecimentos que poderão se transformar em tema de redação no próximo vestibular.
Anote as principais notícias do dia no tablet, notebook, netbook, smartphone ou no velho caderninho. Se possível, escreva um breve comentário com a sua opinião sobre os mais importantes fatos do dia.
Além de você treinar a sua escrita, ficará bem informado, o que é fundamental. É melhor ler algumas notícias de forma aprofundada do que ler todas superficialmente sem pensar sobre elas.
Exercite a sua curiosidade. Procure conhecer e entender o que está acontecendo na atualidade: a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, a corrupção no governo brasileiro, a violência nas suas mais variadas formas, etc.
Anote tudo. Nada de dizer: mais tarde eu faço isso. Anote agora e crie um arquivo de dados particulares que lhe vai ser útil na hora de escrever uma dissertação, um editorial ou uma carta argumentativa.
Se você não faz isso, tenha certeza que outros estão lendo , se informando, anotando, sem perder contato com a realidade que está aí nos chamando e nos provocando a todo momento.
A curiosidade que você possuía na infância e que foi muito útil para que descobrisse o mundo a sua volta, os objetos, a casa, o quintal, a cidade, o mundo com os seus mistérios, não pode ficar desativada. Os grandes inventores e empreendedores como Santos Dumont, Steve Jobs, Bill Gates colocaram a curiosidade sempre em primeiro plano e foram longe. Tire a curiosidade da gaveta e a use sempre onde estiver. Veja e anote. Pense em algo interessante e anote. Para não esquecer e usar em seu benefício.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
CRIE MANCHETES PARA EXERCITAR A OBJETIVIDADE
Um grande problema presente na maioria das redações é a falta de clareza e objetividade. A manchete de jornal é um excelente exemplo de texto conciso, direto e objetivo.
A partir de algumas manchetes dos jornais de hoje, proponho a você criações de manchete para exercitar a objetividade.
A manchete do jornal "O Globo" de hoje é : Ataque a sites do governo é o maior da história do Brasil. Tem 46 letras. A manchete não deve ter mais de 50 letras, mas pode ter trinta. Um exemplo de uma manchete imaginária: Greve de motoristas de ônibus para Salvador. 38 letras.
Veja a manchete da "Folha" de hoje: Aviso prévio no país será proporcional, decide STF. 42 letras. Poderia ser ainda menor: STF decide que aviso prévio será proporcional. 39 letras. Mais conciso e mais direto. É óbvio que a decisão ocorreu no Brasil, sem a necessidade de colocar "no país."
A manchete do Correio Braziliense: Hackers atacam até o Palácio do Planalto. 33 letras. Direto, bem objetivo.
A partir dos temas abaixo, crie manchetes e exercite a objetividade, que será útil em todos os textos que você escrever a partir de agora:
-Aumento da inflação
-Um novo caso de corrupção
-Uma conquista no esporte por um atleta brasileiro.
-Um acidente com vítimas.
-Uma grande descoberta científica.
A partir de algumas manchetes dos jornais de hoje, proponho a você criações de manchete para exercitar a objetividade.
A manchete do jornal "O Globo" de hoje é : Ataque a sites do governo é o maior da história do Brasil. Tem 46 letras. A manchete não deve ter mais de 50 letras, mas pode ter trinta. Um exemplo de uma manchete imaginária: Greve de motoristas de ônibus para Salvador. 38 letras.
Veja a manchete da "Folha" de hoje: Aviso prévio no país será proporcional, decide STF. 42 letras. Poderia ser ainda menor: STF decide que aviso prévio será proporcional. 39 letras. Mais conciso e mais direto. É óbvio que a decisão ocorreu no Brasil, sem a necessidade de colocar "no país."
A manchete do Correio Braziliense: Hackers atacam até o Palácio do Planalto. 33 letras. Direto, bem objetivo.
A partir dos temas abaixo, crie manchetes e exercite a objetividade, que será útil em todos os textos que você escrever a partir de agora:
-Aumento da inflação
-Um novo caso de corrupção
-Uma conquista no esporte por um atleta brasileiro.
-Um acidente com vítimas.
-Uma grande descoberta científica.
NÃO SE COMPORTE COMO SE VOCÊ FOSSE UMA ILHA
Nesse período de preparação para o próximo vestibular, é importante mais do que nunca se informar. Recuse-se a ser uma ilha, um ser isolado em seu próprio mundinho restrito e fechado. As ilhas não têm pontes de comunicação com o novo, com as transformações que não param de acontecer e das quais você precisa estar ciente.
Quando alguém vem comentar com você sobre um fato importante, ocorrido na cidade, no país e no mundo, não faça aquela cara de “não sei do que se trata.” Você tem obrigação de saber. Basta ler jornal diariamente, no pael ou on line, e pensar sobre as notícias e os artigos lidos, estabelecendo relação entre os fatos e tirando as suas próprias conclusões.
Frases como “isso não me interessa” e “para mim tanto faz” são abomináveis e não devem ser pronunciadas por você nem por brincadeira.
Demonstre sede de conhecimento, discuta com os amigos sobre os assuntos mais variados, não fique à margem, não seja um alienado diante de um mundo que exige seres críticos, capazes de interferir para mudar a realidade.
Quem é apático, desinteressado, é incapaz de escrever uma boa dissertação. Não escreva por escrever, não pegue no jornal só por para dizer que está lendo sem ler de fato.
Prove para você mesmo que pode vencer os seus bloqueios e avançar mais do que imagina.
Não queremos viver em uma sociedade de estátuas. E você é a parte decisiva que contribuirá para que isso não ocorra. Se você não somar nesse sentido, estará contribuindo, pela passividade, para que nada melhore. E isso é simplesmente terrível. Você, tenho certeza, não quer que o seu futuro aconteça em uma sociedade amorfa. Dê nova forma a ela a partir de seus próprios pensamentos e projetos.
Quando alguém vem comentar com você sobre um fato importante, ocorrido na cidade, no país e no mundo, não faça aquela cara de “não sei do que se trata.” Você tem obrigação de saber. Basta ler jornal diariamente, no pael ou on line, e pensar sobre as notícias e os artigos lidos, estabelecendo relação entre os fatos e tirando as suas próprias conclusões.
Frases como “isso não me interessa” e “para mim tanto faz” são abomináveis e não devem ser pronunciadas por você nem por brincadeira.
Demonstre sede de conhecimento, discuta com os amigos sobre os assuntos mais variados, não fique à margem, não seja um alienado diante de um mundo que exige seres críticos, capazes de interferir para mudar a realidade.
Quem é apático, desinteressado, é incapaz de escrever uma boa dissertação. Não escreva por escrever, não pegue no jornal só por para dizer que está lendo sem ler de fato.
Prove para você mesmo que pode vencer os seus bloqueios e avançar mais do que imagina.
Não queremos viver em uma sociedade de estátuas. E você é a parte decisiva que contribuirá para que isso não ocorra. Se você não somar nesse sentido, estará contribuindo, pela passividade, para que nada melhore. E isso é simplesmente terrível. Você, tenho certeza, não quer que o seu futuro aconteça em uma sociedade amorfa. Dê nova forma a ela a partir de seus próprios pensamentos e projetos.
APRENDA A ELABORAR UM MEMORANDO
O memorando é um texto bastante sucinto, objetivo, menor do que o relatório, muito utilizado na comunicação interna em uma empresa. Como o nome diz, está relacionado à memória, lembrança. Trata-se de um lembrete.
Exemplo:
Memorando nº
Data: (dia) , (mês) , (ano).
Ao: Paulo Pereira, gerente de compras (indicar o nome e cargo):
Assunto: Aquisição de Equipamentos de Informática.
Nos termos do plano de estratégia estabelecido na reunião mensal de maio deste ano, solicito tomada de preços para aquisição de equipamentos novos de informática para o R.H.
As especificações deverão ser obtidas junto a departamento de informática, e os orçamentos deverão ser apresentados na próxima reunião que ocorrerá no dia 28 de junho, às 9 horas, para deliberação.
Atenciosamente,
(assinatura)
(nome completo)
(cargo)
----------
Exemplo:
Memorando nº
Data: (dia) , (mês) , (ano).
Ao: Paulo Pereira, gerente de compras (indicar o nome e cargo):
Assunto: Aquisição de Equipamentos de Informática.
Nos termos do plano de estratégia estabelecido na reunião mensal de maio deste ano, solicito tomada de preços para aquisição de equipamentos novos de informática para o R.H.
As especificações deverão ser obtidas junto a departamento de informática, e os orçamentos deverão ser apresentados na próxima reunião que ocorrerá no dia 28 de junho, às 9 horas, para deliberação.
Atenciosamente,
(assinatura)
(nome completo)
(cargo)
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APRENDA A ELABORAR UM RELATÓRIO
A grande falha quando se elabora um relatório é escrever demais, sem objetividade e clareza, não atingindo os pontos principais que se pretende alcançar. Um relatório deve trazer uma exposição clara de uma atividade, uma pesquisa, um estudo, apontando as conclusões, o essencial, sem se perder em detalhes que não interessam. O que foi realizado? De que maneira? Quais o resultados?
Se houver necessidade, elabore mais de um relatório sobre desdobramentos que ocorrerão na mesma atividade.
Para desenvolver um relatório, siga as dicas:
1-Faça um cabeçalho com local, data e tema.
2-Em seguida, escreva um resumo do mesmo, um breve relato do trabalho, estudo ou pesquisa, colocando o principal objetivo, utilizando para isso de cinco a oito linhas.
3-No texto do relatório, na introdução, formada pelo primeiro parágrafo, coloque de forma bem direta sobre o que trata o relatório, como foi feito, o que pretende mostrar nele.
4-No desenvolvimento, que deverá ter de três a cinco parágrafos, com frases sucintas, relate o que foi desenvolvido na sua atividade, quais as observações feitas, dados e números obtidos, que confiram maior credibilidade ao texto.
5-Na conclusão, coloque os resultados atingidos e o que não foi alcançado, por que motivos, e o que poderá ser complementado em uma nova etapa da atividade em questão. Depois de terminar, leia com atenção o seu texto e peça para que o coordenador ou mesmo um colega leia o seu relatório, apontando falhas que possam ser corrigidas antes de o texto ser considerado definitivo.
Se houver necessidade, elabore mais de um relatório sobre desdobramentos que ocorrerão na mesma atividade.
Para desenvolver um relatório, siga as dicas:
1-Faça um cabeçalho com local, data e tema.
2-Em seguida, escreva um resumo do mesmo, um breve relato do trabalho, estudo ou pesquisa, colocando o principal objetivo, utilizando para isso de cinco a oito linhas.
3-No texto do relatório, na introdução, formada pelo primeiro parágrafo, coloque de forma bem direta sobre o que trata o relatório, como foi feito, o que pretende mostrar nele.
4-No desenvolvimento, que deverá ter de três a cinco parágrafos, com frases sucintas, relate o que foi desenvolvido na sua atividade, quais as observações feitas, dados e números obtidos, que confiram maior credibilidade ao texto.
5-Na conclusão, coloque os resultados atingidos e o que não foi alcançado, por que motivos, e o que poderá ser complementado em uma nova etapa da atividade em questão. Depois de terminar, leia com atenção o seu texto e peça para que o coordenador ou mesmo um colega leia o seu relatório, apontando falhas que possam ser corrigidas antes de o texto ser considerado definitivo.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
FAÇA RESENHAS
Você acabou de ler uma notícia que lhe interessou? Faça uma resenha da mesma, colocando o fato principal e os secundários. De preferência, faça uma resenha crítica, assumindo um ponto de vista em relação ao texto.
De que maneira? Em um pequeno caderno de anotações que você deveria carregar no bolso para utilizar no lugar em que estiver: por exemplo, em um bar onde você entra para tomar um copo d´água e há um jornal esperando para ser lido.
Se não der tempo de escrever uma resenha de oito ou dez linhas, faça uma sinopse, em duas ou três linhas, que é uma pequena resenha.
Você irá treinando em várias situações do dia a escrita, a objetividade, a concisão, além de estar se informando continuamente.
Resenhar é um bom hábito. Ajuda a manter a mente desperta, voltada para a realidade, para o mundo que está à nossa volta produzindo fatos sem parar.
Leia esses fatos, interprete-os. Depois é só escrever. E é isso que você irá treinar: a escrita, e cada vez mais.
De que maneira? Em um pequeno caderno de anotações que você deveria carregar no bolso para utilizar no lugar em que estiver: por exemplo, em um bar onde você entra para tomar um copo d´água e há um jornal esperando para ser lido.
Se não der tempo de escrever uma resenha de oito ou dez linhas, faça uma sinopse, em duas ou três linhas, que é uma pequena resenha.
Você irá treinando em várias situações do dia a escrita, a objetividade, a concisão, além de estar se informando continuamente.
Resenhar é um bom hábito. Ajuda a manter a mente desperta, voltada para a realidade, para o mundo que está à nossa volta produzindo fatos sem parar.
Leia esses fatos, interprete-os. Depois é só escrever. E é isso que você irá treinar: a escrita, e cada vez mais.
APRIMORE O SEU VOCABULÁRIO
Quanto mais você lê, tanto livros quanto jornais, mais aumenta o seu vocabulário.
O nosso cérebro gosta de conhecer novas palavras e tem um poder de armazenamento incrível. É um fabuloso arquivo, mas para que as palavras entrem nele, é necessário você estar exposto a elas lendo. É a melhor maneira. E a memória deve ser estimulada sempre. Amnésia precoce ocorre por falta de treinamento e de leitura.
A vantagem de ter um vocabulário mais rico é que na redação você poderá utilizar sinônimos e não precisará ficar repetindo as mesmas palavras, que empobrecem o seu texto.
Ter um vocabulário vasto não significa colocar necessariamente palavras difíceis, pouco utilizadas, mas variar no seu uso. Também não resolve ler dicionário. Consultá-lo sim, mas lê-lo de A a Z é uma tarefa gigantesca e entediante. E pode ocorrer de você procurar um verbete para buscar um sinônimo e colocar na frase uma palavra que não cabe bem naquele contexto.
Ler e escrever o máximo possível contribuem para que o seu vocabulário cresça. E no vestibular, uma redação em que as palavras estão bem colocadas demonstra a sua capacidade de se expressar com mais clareza.
As palavras existem para ser bem utilizadas . Não tenha vergonha de utilizar palavras que não são comuns em uma conversa. A idéia é justamente essa: escapar dos clichês, dos lugares-comuns, das frases feitas e construir o seu pensamento
com o maior número de recursos.
Uma redação de qualidade tem que estar acima da média. E possuir um bom vocabulário representa um passo importante para desenvolvê-la.
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O nosso cérebro gosta de conhecer novas palavras e tem um poder de armazenamento incrível. É um fabuloso arquivo, mas para que as palavras entrem nele, é necessário você estar exposto a elas lendo. É a melhor maneira. E a memória deve ser estimulada sempre. Amnésia precoce ocorre por falta de treinamento e de leitura.
A vantagem de ter um vocabulário mais rico é que na redação você poderá utilizar sinônimos e não precisará ficar repetindo as mesmas palavras, que empobrecem o seu texto.
Ter um vocabulário vasto não significa colocar necessariamente palavras difíceis, pouco utilizadas, mas variar no seu uso. Também não resolve ler dicionário. Consultá-lo sim, mas lê-lo de A a Z é uma tarefa gigantesca e entediante. E pode ocorrer de você procurar um verbete para buscar um sinônimo e colocar na frase uma palavra que não cabe bem naquele contexto.
Ler e escrever o máximo possível contribuem para que o seu vocabulário cresça. E no vestibular, uma redação em que as palavras estão bem colocadas demonstra a sua capacidade de se expressar com mais clareza.
As palavras existem para ser bem utilizadas . Não tenha vergonha de utilizar palavras que não são comuns em uma conversa. A idéia é justamente essa: escapar dos clichês, dos lugares-comuns, das frases feitas e construir o seu pensamento
com o maior número de recursos.
Uma redação de qualidade tem que estar acima da média. E possuir um bom vocabulário representa um passo importante para desenvolvê-la.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
COMO COMEÇAR UMA NARRATIVA?
Essa é a clássica pergunta que a maioria faz antes de iniciar uma narrativa. Eu digo o seguinte: o começo, em uma narração, se possível, deve despertar no leitor o desejo de continuar lendo a história até o fim. Vou dar dois exemplos. Um dos mais famosos contos de Machado de Assis, Missa do Galo, começa assim: “Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite”. Já se cria no primeiro parágrafo um suspense, uma expectativa sobre a relação que ocorrerá entre o narrador-personagem, ainda na adolescência, e a personagem da mulher de trinta anos.
Um outro conto, que também começa de forma envolvente, é “A Beleza Total”, de Carlos Drummond de Andrade, do livro “Contos Plausíveis”: “A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços”.
Há todo um toque mágico, próximo do fantástico, perpassando toda a narrativa, que explora muito bem a linguagem metafórica e poética. Desde a primeira linha ficamos enfeitiçados com a beleza de Gertrudes.
Então, o importante é planejar a narrativa e já iniciá-la aproximando o leitor dos fatos que forem narrados e mexendo com a sua emoção. Não se trata de um texto frio, mas criativo, literário.
Jaime Leitão é professor de redação, articulista e escritor.
Um outro conto, que também começa de forma envolvente, é “A Beleza Total”, de Carlos Drummond de Andrade, do livro “Contos Plausíveis”: “A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços”.
Há todo um toque mágico, próximo do fantástico, perpassando toda a narrativa, que explora muito bem a linguagem metafórica e poética. Desde a primeira linha ficamos enfeitiçados com a beleza de Gertrudes.
Então, o importante é planejar a narrativa e já iniciá-la aproximando o leitor dos fatos que forem narrados e mexendo com a sua emoção. Não se trata de um texto frio, mas criativo, literário.
Jaime Leitão é professor de redação, articulista e escritor.
CRIE UM BANCO DE TEMAS
A partir dos fatos que vêm ocorrendo no Brasil e no mundo, monte um banco de temas. Isso fará com que você fique atento às notícias que estão sendo publicadas abordando esses temas e passará a ter elementos para escrever sobre eles.
Recorte as notícias que mais lhe interessarem ou abra um arquivo no seu computador com elas. Vou lhe sugerir aqui alguns temas para que já passem a fazer parte do seu banco de temas.
Primeiro: A incapacidade do ser humano de controlar fenômenos como terremotos, tornados e vulcões e as consequências na vida de um grande número de pessoas. Os exemplos mais recentes são o terremoto devastador no Japão, em março último ; os tornados que destruíram cidades e mataram um grande número de pessoas nos Estados Unidos, e o vulcão Puyehue, no sul do Chile, que acordou depois de 51 anos adormecido e está lançando há cerca de duas semanas cinzas que já prejudicaram centenas de voos no Chile, Argentina, Uruguai, Brasil, Austrália e Nova Zelândia.
Segundo: A falta de planejamento no trânsito e o consequente aumento no número de acidentes. Quais as causas do grande número de mortes no trânsito? Aumento da frota de veículos; o não cumprimento rigoroso da Lei Seca, que faz com que muitos motoristas dirijam embriagados, provocando acidentes; condição precária de muitas estradas federais e vicinais, com pontes precárias e cheias de buracos; asfalto ruim na maioria das cidades; sinalização falha; imprudência de motoristas que não respeitam a faixa de pedestre, etc. Esse tema pode se desdobrar em vários. Como diminuir o número de acidentes? Qual é a solução para que os índices de mortes no trânsito no Brasil não continuem maiores dos que ocorrem em países em guerra?
Você já iniciou o seu banco de temas. Continue-o. No próximo artigo sugerirei outros temas para aumentar o seu banco. E escreva dissertações e editoriais sobre eles. Pode também escrever cartas argumentativas a responsáveis pelo trânsito exigindo medidas para melhorá-lo.
Recorte as notícias que mais lhe interessarem ou abra um arquivo no seu computador com elas. Vou lhe sugerir aqui alguns temas para que já passem a fazer parte do seu banco de temas.
Primeiro: A incapacidade do ser humano de controlar fenômenos como terremotos, tornados e vulcões e as consequências na vida de um grande número de pessoas. Os exemplos mais recentes são o terremoto devastador no Japão, em março último ; os tornados que destruíram cidades e mataram um grande número de pessoas nos Estados Unidos, e o vulcão Puyehue, no sul do Chile, que acordou depois de 51 anos adormecido e está lançando há cerca de duas semanas cinzas que já prejudicaram centenas de voos no Chile, Argentina, Uruguai, Brasil, Austrália e Nova Zelândia.
Segundo: A falta de planejamento no trânsito e o consequente aumento no número de acidentes. Quais as causas do grande número de mortes no trânsito? Aumento da frota de veículos; o não cumprimento rigoroso da Lei Seca, que faz com que muitos motoristas dirijam embriagados, provocando acidentes; condição precária de muitas estradas federais e vicinais, com pontes precárias e cheias de buracos; asfalto ruim na maioria das cidades; sinalização falha; imprudência de motoristas que não respeitam a faixa de pedestre, etc. Esse tema pode se desdobrar em vários. Como diminuir o número de acidentes? Qual é a solução para que os índices de mortes no trânsito no Brasil não continuem maiores dos que ocorrem em países em guerra?
Você já iniciou o seu banco de temas. Continue-o. No próximo artigo sugerirei outros temas para aumentar o seu banco. E escreva dissertações e editoriais sobre eles. Pode também escrever cartas argumentativas a responsáveis pelo trânsito exigindo medidas para melhorá-lo.
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